domingo, 26 de abril de 2009
Profeta Habacuc
Profeta Abdias
Profeta Naum
Profeta Amós
Profeta Joel
Profeta Jonas
Profeta Oséias
Profeta Daniel
Profeta Ezequiel
Profeta Baruc
Profeta Isaías
Fachada da Igreja da Odem Terceira de São Francisco em Congonhas - Minas Gerais
Ao curar-se de uma doença, o minerador Feliciano Mendes ergueu um santuário a Bom Jesus de Matosinhos, contratando os maiores artistas mineiros. Entre 1796 e 1805, portanto durante nove anos, com as mãos deformadas, Aleijadinho esculpiu o maior conjunto de esculturas barrocas, o mais importante de sua vida, considerado um dos mais representativos do período colonial brasileiro.O trabalho, todo em tamanho natural, reúne 66 figuras esculpidas em madeira de cedro e 12 profetas feitos de pedra-sabão. As imagens de madeira ficam expostas nas 6 capelas dos Passos ou capelas da Via Crucis – que representam as cenas da Paixão – e "conduzem" ao topo de uma colina onde estão os profetas ao ar livre. Das figuras de madeira, destacam-se 7 Cristos, que Aleijadinho esculpiu em cada imagem um vigor especial ao sofrimento. Mas em todas elas, a estrutura física é a de um homem atlético.
Restauração
Símbolo maior do Barroco Mineiro e destaque da obra de Aleijadinho e Manuel da Costa Athayde, a igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, revela novas cores e formas a seus visitantes.
Foi concluída no fim de setembro de 2001 uma restauração de diversos setores da construção. O altar-mor, ameaçado por infiltrações, teve suas pinturas e ornamentos refixados. "As peças estavam se desprendendo", explica Silvio Luiz Rocha Vianna de Oliveira, coordenador do projeto.
A outra etapa da restauração concentrou-se nos seis altares laterais da igreja, que tiveram a sujeira retirada da madeira por solventes especiais e recuperaram suas cores originais. Parte do assoalho apodrecido foi trocado por peças feitas a partir das técnicas originais, enquanto o restante do piso continua aguardando uma reforma. Além disso, foram colocadas novas fechaduras, trincos, filtros solares nas janelas, alarme contra incêndio e sistema de som.
Segundo Oliveira, estas obras de arte vinham sofrendo desgastes desde o século XIX e o adiamento da reforma poderia resultar na perda de referências do trabalho original.
Os trabalhos, organizados pela Faop (Fundação de Arte de Ouro Preto), demoraram um ano e meio e custaram R$ 50 mil, verba cedida pela Alcan. As atenções agora devem se voltar para a parte externa da igreja, já que há um desgaste das pedras que compõem o pátio e a fachada merece uma nova pintura.